Sobre preconceito e tattoos
outubro 19, 2015
Esse ano eu deixei todos os
meus receios para trás e fiz 2 tatuagens! Isso mesmo, com quase 30 anos, eu fiz
uma tatuagem no antebraço (no mês de março) e outra no tornozelo (em junho).
A tatuagem que tenho no
antebraço é mais visível, e é super ligada ao fato de eu ser diabética. Por ser
mais visível, muitas pessoas me perguntam o que significa (pois ela é uma
palavra escrita em inglês: Sweet).
O fato curioso é que mais de
uma pessoa já tentou me repreender por ser diabética e ter uma tatuagem. Hein?!
Pois é minha gente, mente pequena tem para todo lado.
A “justificativa” era sempre
a mesma: “Como assim você é diabética e fez uma tatuagem? Que perigo! Deve ter
demorado a cicatrizar, e ainda por cima sua glicemia deve ter se descontrolado
toda.” E por aí vai o nível das baboseiras...
Fiquei ‘p’ da vida? Fiquei.
Se eu respondi? Claro! Respondi assim: “Tenho uma tatuagem não. Tenho DUAS!”. E
depois dei uma risada a la Paola Bracho hahahahahahahahahaha
Gente, vamos ser realistas!
Com a glicemia controlada eu não preciso me privar de fazer uma tatuagem. Antes
de fazer a primeira tattoo, eu conversei com a médica que me acompanha, não fiz nada
sem me preparar para isso. Inclusive, estou pensando na terceira, afinal, reza
a lenda que tatuagem a gente deve ter em números ímpares rsrsrs
Minha primeira tattoo, como
eu já disse, é especial para mim, ela representa a Nayama enquanto diabética.
Já minha segunda tattoo também é muito especial, pois é uma matching tattoo que
fiz junto com minha irmã. Isso quer dizer que nós duas temos a mesma tatuagem,
no mesmo local (tornozelo).
Eu adoro tattoos escritas
(informação meio óbvia, já que minhas duas tattoos são escritas), mas ando
pensando em uma no estilo aquarelado. Estou amadurecendo a ideia primeiro.
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