Diabética na piscina pode?
dezembro 10, 2017
O destino é o Tauá, um resort
em Caeté, cidade que fica pertinho de BH. O lazer do resort fica por conta
especialmente das piscinas e da comida à vontade. Perigo à vista hahaha mas eu
encaro!
Para mim, como usuária de bomba de insulina, é sempre mais difícil equilibrar o controle da glicemia quando tem piscina envolvida. Isso porque a bomba não é a prova d’água. Então, quando eu entro na piscina, eu preciso desconectar a bomba e fico grandes períodos sem receber a dose de basal da insulina.
É porque uma vez dentro da
piscina, principalmente quando tem mais gente, eu perco a noção do tempo. Chego
a ficar 1 hora dentro da piscina e quando me dou conta, tenho que sair igual
uma louca, pois 1 hora com a bomba desconectada é muito tempo.
O resultado é sempre uma
glicemia instável, que sobre muito e depois cai com o bolus de correção que eu
aplico.
A piscina é o obstáculo nº 2,
porque o obstáculo nº 1 é sempre a comida! Uma variedade enoooorme de comida
que dificulta a contagem de carboidratos. Então nesses casos, a contagem é
sempre aproximada. Apesar de escolher várias opções, eu sempre, sempre, sempre
coloco porções muito pequenas de cada coisa. E com o Libre fica mais fácil
identificar se a contagem deu certo ou não, por causa do gráfico de tendência.
Lembro que quando eu usava o
tratamento com canetas de insulina, era mais fácil controlar essa questão de
ficar na água, porque a dose de basal não era “interrompida”, como acontece
agora com a bomba. Mas todo tratamento tem seu ônus e bônus, o importante é se
adaptar ao tratamento que é específico para cada um.
Eu, por exemplo, não largo meu
tratamento com a bomba de insulina, pois mesmo com essa dificuldade em relação
ao lazer na piscina, a maior parte do tempo eu vivo fora da piscina rsrsrs.
Sendo assim, não justifica eu pensar em outro tipo de tratamento só porque eu
preciso ficar menos tempo na piscina, isso a gente dá um jeitinho de encontrar
um meio termo para se divertir e ainda cuidar da glicemia.
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